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Eu e as teclas

Meu nome é Fabrício Brito. Sobre minha formação deixe escrito no início do site, mas não custa nada repetir, não é mesmo?

Nasci e fui criado na cidade de Goiânia. Sou graduado em Musicoterapia pela UFG (2006) e estudo música desde os meus 11 anos.

Com relação às teclas, minha história começou com o piano, depois órgão eletrônico com pedaleiras e, por fim, teclado.

Desde que me lembro sempre fui apaixonado pelo piano. Na minha casa tinha uma vitrola que tocava disco de vinil e meus pais tinham vários discos do pianista Richard Clayderman.

Aquelas músicas me hipnotizavam e eu imaginava um dia conhecer um piano. 

Nos meus 6 anos de idade minha tia me levou à uma igreja evangélica e lá eu vi o piano. Foi paixão à primeira vista.

Sempre que eu ía à Igreja, chegava mais cedo para sentar próximo ao piano. Os outros músicos da banda podiam tocar a mais bela canção e o coral cantar, mas o piano era o mestre dos mestres.

Aos 11 anos tive a oportunidade de fazer aulas de música. O instrumento não era o piano, era um órgão eletrônico com pedaleira da marca Gambitt. Igual esse da foto abaixo.

Não era meu sonho de consumo, mas já estava muito feliz porque ele tinha teclas e me lembrava o piano.

Para ser sincero meu pai comprou o instrumento para ele por meio de troca de um serviço de mecânica que ele prestou para um senhor. Ele tentou aprender, mas como não conseguiu passou a vez para mim.

Lembro até hoje da professora. Ela tentou me ensinar, mas meus dedos não obedeciam. Depois de 6 aulas ela desistiu e disse que eu não tinha talento e podia procurar outra coisa.

Entrei numa escola de órgão eletrônico e lá vi diversas pessoas tocando o instrumento. Aquilo me chamou a atenção e os estudos ficaram interessantes. Melhor ainda que a nova professora não era “matadora de sonhos”.

Mas os dedos continuavam a teimar e não obedecer aos meus comandos e aquilo era frustrante.

Fiquei nessa briga com meus dedos uns 3 meses. Chegou as férias de julho e então decidi passar parte do meu dia no piano da igreja. Já que eu amava o piano por que não estudar nele também?

Gastava em média 5 horas por dia estudando sozinho.

Depois de um mês estava tocando muita coisa no piano.

As férias acabaram e quando retornei às aulas de órgão em agosto a professora simplesmente ficou impressionada com o meu desenvolvimento. Seis meses depois conclui o curso de órgão eletrônico e resolvi encarar o teste de seleção para entrar no Conservatório de Música da UFG. 

Não vou entrar em detalhes como foi esse teste de seleção. Você poderá ler sobre isso quando falo “sobre mim” na página de “canto”.

O que posso dizer a você que está lendo um pouco da minha história é que não foi um caminho fácil.

Vim de uma família de situação financeira precária e tive que conciliar trabalho, estudo e música muito cedo na minha vida. Comecei a trabalhar aos 13 anos e não queria desistir da música. 

Estudei piano sem ter o instrumento. Sempre tive que ir à Igreja para estudar, mas a vontade de aprender piano era tanta que isso nunca foi problema.

Depois descobri o teclado. Com a técnica que eu tinha do piano e a facilidade em ler partituras que o órgão me proporcionou me ajudaram a desenvolver no teclado e aprender com vários materiais importados.

O conselho que quero te deixar é “não desista”. Se eu consegui, você também pode. Digo isso em humildade e esse site é para te ajudar.

Deixe suas perguntas, sugestões e comentários que farei o possível para responder todas.

Sucesso em teus estudos.

Fabrício Brito.

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