Eu e o violão
Meu nome é Fabrício Brito e nasci na cidade de Goiânia-Go, Brasil.
Como eu disse em outra página sou graduado em Musicoterapia pela UFG (2006) e estudo música desde os meus 11 anos.
Confesso que o violão não foi o meu primeiro instrumento. Na verdade o violão não despertava em mim nenhum desejo de tocar.
Mas onde veio a necessidade de aprender a tocar esse instrumento?
Através da banda de música da igreja.
Quando aprendi a tocar teclado não conseguia memorizar todos os acordes das músicas da Igreja. Eram muitas reuniões e as músicas mudavam sempre.
Mesmo com ensaios era muito comum ter que tocar alguma música não ensaiada. Aquela música que surge no momento ou vem com o pedido do ministro.
Nessas horas os outros musicos tinham que tocar e falar as cifras para que eu acompanhasse a turma. Isso não era nada legal para eles.
Muitas vezes eles simplesmente me ignoravam e o resultado era eu ficar sem tocar.
Foi nessa hora que veio uma ideia; aprender os acordes no violão.
Se eu soubesse os acordes do violão ninguém iria precisar falar as cifras para mim e eu simplesmente iria acompanhar no teclado.
Foi então que eu peguei um bom livro de cifras de violão e comecei a memorizar cada acorde no instrumento.
Eu chegava mais cedo na Igreja e gastava 1 à 2 horas treinando as cifras.
Aprendi diversas cifras, mas não tocava o instrumento. Tinha uma dificuldade imensa em fazer ritmos no violão. Conseguia no máximo fazer o dedilhado básico.
Para mim isso já era suficiente. Resolvi um grande problema e estava muito feliz com o resultado.
Até que um dia….
Lá estava minha família reunida para um culto só entre o familiares. Ninguém tocava nada.
Um primo muito abençoado abriu a boca e disse “o Fabrício toca violão”.
Não tive escolha. Me deram o violão que estava encostado. Afinei o violão (isso aprendi quando estudava) e disse a eles para cantar que eu iria acompanhar.
E foi assim, aos trancos e barrancos que eu fui “forçado” a ter que tocar violão.
Com o passar dos dias entendi a importância do instrumento. Era fácil de carregar, atraía pessoas e alegrava o ambiente.
Na faculdade tive aulas de violão e aperfeiçoei a leitura básica de partituras classicas.
Ensinei muitas pessoas a tocar violão e o conhecimento no instrumento me auxiliou muito nas horas de ensaios com bandas e grupos vocais.
Confesso a você, leitor, que ainda não considero o violão meu instrumento de paixão. Mas tenha certeza que aprendi a entender o valor de tocar esse instrumento e sou muito grato pela insistência dos meus familiares e amigos para que eu tocasse ele.
Espero que os posts e liçoes que vou deixar aqui no blog possa te ajudar e desejo sucesso nos teus estudos.
Com carinho,
Fabrício Brito